O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que é filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, publicou em suas redes sociais que “não existe passar a mão na cabeça de quem errou”, ao comentar o caso de um ex-assessor de gabinete que apareceu em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por movimentação atípica.
Foto: Fábio Teixeira/AFP
O ex-servidor teria movimentado R$ 1,2 milhão, incluindo um depósito de R$ 24 mil para a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, além de saques. Flávio Bolsonaro ressaltou que tem coerência e criticou a mídia.
“Mantendo nossa coerência de sempre, não existe passar a mão na cabeça de quem errou. Não fiz nada de errado, sou o maior interessado em que tudo se esclareça pra ontem, mas não posso me pronunciar sobre algo que não sei o que é, envolvendo meu ex-assessor", divulgou.
Flávio Bolsonaro disse que há suspeitas nas movimentações financeiras de outros partidos. “Incluindo o PSOL, mas a mídia só ataca a mim”, defendeu. Segundo o senador eleito, os jornalistas estão fazendo “uma força descomunal” para desconstruir a reputação que tem, além de tentar atingir Jair Bolsonaro.
O senador eleito ainda ressaltou que não foram R$ 1,2 milhões. “Na verdade, foram R$ 600 mil que entraram mais R$ 600 mil que saíram de sua conta. Ainda assim um valor alto e que deve ser esclarecido por ele, que tomou a decisão de não falar com a imprensa e somente falar ao Ministério Público”, disse.
“Isso é ruim para mim, mas não tenho como obrigá-lo”, afirmou. “Fico angustiado, querendo que tudo se esclareça logo e não paire mais nenhuma dúvida sobre minha idoneidade, pois garanto a todos que não dei e nunca darei motivos para isso. Não vou decepcionar ninguém, confiem em mim. Se Deus quiser, tudo será esclarecido em breve”, completou o senador.
Via: Diário de Pernambuco
Por: Simone Novaes