Precisamos falar sobre a segurança nas Universidades Federais Brasileiras.
Está rolando em grupos de WhatsApp a informação que uma aluna da Universidade Federal do Vale do São Francisco- UNIVASF, Campus Juazeiro. sofreu uma tentativa de estupro, dentro do campus na tarde deste dia 24/04. As informações são que a aluna estava próximo a Cantina. quando foi atacada.
O agressor tentou a arrastar para uma região de matagal que se encontra por trás da Universidade. Felizmente, a estudante conseguiu escapar antes de ser agredida, e chamou a atenção das pessoas pelos seus gritos.
O agressor não foi identificado, pois correu em direção ao mato assim que a menina escapou.
Esse assunto é sério.
Quando os alunos poderão sentir-se seguros dentro da Universidade? Quando o sentimento de medo deixará de os acompanhar pelos corredores? Esse não é o primeiro episódio do tipo a acontecer dentro da UNIVASF, segundo alunos acontecem assaltos, venda e uso de drogas diariamente .
Eu, como mãe de uma aluna da instituição carrego todos os dias o mesmo medo que diversos pais sentem, ao saber que seus filhos estão a mercê da maldade humana e do descaso público federal.
Segundo informações ao nosso blog a universidade conta com câmeras, porém, todas sem funcionamento. O número de vigilantes é inferior a demanda necessária de cada Campus e a estrutura é desgastada, facilitando a entrada de malfeitores ás instalações da faculdade. Precisam-se de medidas urgentes.
Quantos mais precisarão ser assaltados dentro do próprio ambiente de estudo? Quantas meninas precisarão sair de casa todos os dias temendo a sua segurança? Algo precisa ser feito, e precisa ser feito já!
É inaceitável que na busca por um futuro, nossos jovens encontrem tragédias como esta. Quando a reitoria se posicionará? Os alunos, mães e funcionário anseiam que medidas sejam tomadas. Cada dia de espera aumenta as chances de que episódios como esse voltem a acontecer.
Reitoria, é um apelo. É um grito de Socorro. Ajam.
Alunos, tomem cuidado, sigam atentos e se unam. A voz de vocês precisa ser ouvida.
Por: Simone Novaes