Quem nunca planejou uma ida rápida ao supermercado no meio do almoço e deu de cara com uma longa e lenta fila? Se depender da Amazon, esse será um desprazer do passado. Nesta segunda-feira, 22, a empresa de e-commerce com sede em Seattle, nos EUA, inaugura sua primeira mercearia sem caixas e sem atendentes, a Amazon Go. Tudo que você precisa é do aplicativo e de uma conta de usuário na Amazon. Lá dentro, os clientes encontram tudo que se espera de um grande supermercado: alimentos, bebidas, lanches, produtos de limpeza e até uma cozinha com preparação de cafés da manhã, almoços e jantares para viagem.
(Imagem da internet)
A entrada do mercado se parece com a de uma estação de metrô. Para fazer as compras, o cliente só precisa entrar, escanear seu código QR na catraca usando seu smartphone, escolher o que vai levar e sair da loja. Não existe carrinhos, nem cestas. O cliente pega o produto desejado e pode colocar direto na bolsa.
O registro dos produtos pegos é feito com ajuda de um sistema de inteligência artificial capaz de detectar quais foram os produtos retirados e por quem, fazendo a cobrança automaticamente na conta do usuário na Amazon. Se o cliente coloca o item novamente na prateleira, a Amazon remove o produto de sua cesta virtual.
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Além das centenas de câmeras espalhadas pela loja, a Amazon não liberou detalhes sobre a tecnologia de rastreamento dos produtos. Limitando-se a divulgar que envolve um sofisticado sistema de visão computacional e inteligência artificial. O certo é que essa tecnologia pode ver e identificar cada item na loja, sem anexar nenhum tipo de chip em cada lata de cerveja ou saco de arroz.
Mas seria o fim dos funcionários nos supermercados? Por enquanto, a Amazon diz que sua tecnologia simplesmente muda o papel dos funcionários. Uma vez que tarefas como reabastecimento de prateleiras e assistência aos clientes ainda podem existem no mercado. Além de chefes na cozinha e funcionários na seção de bebidas alcoólicas, que verificam a idade do cliente.
Há especulações de que a Amazon poderia vender o sistema a outros varejistas, tanto quanto vende seus serviços de computação em nuvem para outras empresas, mas, por enquanto, não há negociação oficial.
Via: Diário de Pernambuco
Por: Simone Novaes