O processo judicial que gerou a decisão de anulação do concurso público de Floresta não é novo, ainda durante o meu mandato de prefeita enfrentei todos aqueles que se opunham. Fui a justiça, apresentei as razões e as provas e fiz valer o interesse do povo, profissionalizando a gestão e garantindo oportunidades aqueles que se esforçaram para ocupar os cargos por méritos próprios.
A defesa da velha política do empreguismo e do atraso fez com que muitos buscassem a todo custo prejudicar o direito daqueles que haviam se preparado e conquistado sua vaga. Enquanto prefeita interpus todos os recursos e obtivemos na justiça as vitórias que garantiram a validade tanto do concurso como de seu resultado. É público e notório que não houve qualquer irregularidade ou interferência.
Lamentavelmente a mudança de grupo político a frente da prefeitura veio acompanhada de uma mudança de postura em relação ao direito das pessoas. Todos são testemunhas dos esforços empreendidos pelo atual prefeito Ricardo Ferraz em impedir a posse dos aprovados. O fato foi tão gritante que gerou ação por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE/PE). As nomeações só passaram a ocorrer após a obrigatoriedade por parte do TCE.
O fato novo é o abandono por parte do jurídico da prefeitura em relação aos recursos que precisavam ser interpostos e os esclarecimentos no processo. Essa postura de desinteresse só pode culminar mesmo na perda da ação. É dever da administração municipal cuidar de seus processos e realizar as defesas. A omissão do prefeito prejudica o sagrado direito das pessoas, mexe com vidas, traz angústias e a sensação de falência das instituições. O cidadão se sente desiludido e envergonhado.
Ao lado do deputado federal Kaio Maniçoba lutaremos para reverter essa absurda decisão. É preciso que todos saibam a verdade e juntos façamos valer o bom direito. Tenham certeza que os servidores e aprovados contam conosco e que o compromisso continua.
Rorró Maniçoba
Kaio Maniçoba