O grupo cobra o
pagamento de R$ 24 milhões. Nesta segunda (9), eles fizeram uma manifestação na
cidade de Salgueiro, no sertão de Pernambuco.
Credores da Empresa Mendes Júnior, contratados para
trabalhar nas obras da Transposição do Rio São Francisco, fizeram uma nova
manifestação nesta segunda-feira (9), na cidade de Salgueiro, no Sertão de
Pernambuco. Os empresários se reuniram em um ponto da BR-232 e seguiram em
carreata pelas ruas da cidade até chegar na sede do Ministério da Integração.
O grupo reclama que a Mendes Junior
abandonou os serviços na transposição e não pagou as empresas. De acordo com os
credores, a dívida chega a R$ 24 milhões, valor que deveria ter sido pago desde
2016, quando as obras foram paralisadas.
(Foto: Ivo Ferraz / TV Grande Rio
“Temos lavanderia, pequenas pousadas, restaurantes
pequenos, empresas de locação de equipamento, de execução de obras, tem empresa
de todo tamanho. Tem gente que está quebrado com R$ 15 mil e tem gente que está
quebrado com R$ 1 milhão, R$ 2 milhões. É um grupo bem heterogêneo nas
atividades e bem uniforme na defesa dos direitos”, destaca Kleber Barros, um
dos integrantes do movimento.
Na
sexta-feira (6), para cobrar providências do Ministério da Integração, os
credores fecharam a comporta da Barragem de Tucutu, no município de Cabrobó,
também no Sertão de Pernambuco. A estação de energia foi
pichada com frases contra o Ministério da Integração e o presidente Michel
Temer. “Se abrir (a barragem), a gente fecha. A única saída para a gente é
resolver. E o que a gente mais quer é resolver de forma honrosa, decente,
honestas, mas não podemos abrir mão dos direitos que nos confere. Vamos até o
fim”, garante Kleber.
(Foto: Kléber Barros / Arquivo Pessoal )
Em nota, o Ministério da Integração informou que "
Os débitos da Mendes Jr. com os comerciantes da região referem-se a uma relação
contratual entre empresas privadas. Pela legislação em vigor, o Ministério da
Integração Nacional está impedido de saldar dívidas da construtora com seus
fornecedores. Os pagamentos aos fornecedores e comerciantes da região devem,
assim, ser quitados pela empresa Mendes Jr., que foi a responsável pela
contratação dos serviços e aquisição dos materiais. Ainda assim, sempre na
tentativa de buscar uma solução para a questão e mediar um acordo entre as
partes, a equipe do Ministério da Integração manteve reuniões tanto com a
construtora como com os credores. Mas, até o momento, nenhum acordo foi
fechado."
Segundo o Ministério, a comporta de Tucutu segue
fechada por questão de segurança. “Devido aos danos nas mangueiras, foi
verificado vazamento de óleo no Via: G1
Por: Simone Novaes
Blog: Fique por Dentro